Ministrar com tortas de frango

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chicken pot pie

Ilustração: Allen Garns

Quando minha mãe morreu inesperadamente aos 61 anos de idade, senti-me completamente sem chão. Ela era minha fonte de amor, gentileza, apoio, força e alegria. Senti ter sido roubada de minha mãe e meus três filhos terem sido roubados da avó. Até senti raiva do Pai Celestial. Como Ele pôde fazer isso conosco?

Durante algum tempo, acordava no meio da noite e não conseguia voltar a dormir. Certa madrugada, acordei às 3 horas. Na esperança de tentar esquecer a ausência de minha mãe na minha vida, olhei no meu telefone celular e encontrei um vídeo de culinária no feed de notícias. Era comida de infância em todo o seu esplendor: torta de frango. Pensei em como seria incrível comer uma torta de frango, mas não me sentia emocionalmente bem para preparar nenhuma comida para minha família, além de colocar leite numa tigela de cereais. Por ora, teria de me conformar a ficar sem nenhuma comida de infância, ou pelo menos é o que eu achava.

Com um dia de intervalo, duas amigas me trouxeram torta de frango. Desabei a chorar. Fiquei profundamente comovida pela bondade delas. Sabia que não era coincidência. Isso me confirmou que Deus Se preocupava comigo, amava-me e Se importava com meu desejo aparentemente insignificante de comer torta de frango mesmo quando eu estava zangada com Ele. Eu precisava muito desse lembrete.

Sou grata por aquelas amigas que me trouxeram tortas de frango. Elas ministraram a mim de um jeito que eu jamais poderia imaginar. Ajudaram-me a sentir o amor do Pai Celestial quando eu mais precisava senti-lo.

Essa experiência me ensinou a importância de reconhecer e seguir os sussurros do Espírito Santo. Eles podem muito bem ser a resposta para uma oração de alguém que está sofrendo.

Não devemos deixar nossas inseguranças ou dúvidas nos impedirem de ministrar aos outros. Que nos esforcemos sempre para ser instrumentos nas mãos do Senhor e compartilhar Seu amor com as pessoas.