2019
Amar e Servir Uns aos Outros — na Casa do Senhor
Julho de 2019


MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DE ÁREA

Amar e Servir Uns aos Outros — na Casa do Senhor

“Nos regozijamos em ter agora um segundo templo a funcionar no Sudeste da África. Convidamos todos os membros a virem e sentirem o amor de Deus enquanto realizam o serviço sagrado em Sua Santa Casa.”

Em março deste ano, minha esposa e eu tivemos o privilégio de levar alguns convidados pelo novo Templo de Kinshasa República Democrática do Congo, durante a casa aberta, antes de sua dedicação.

Enquanto estávamos no belo batistério do templo, um desses convidados fez uma pergunta intrigante. Ele disse algo assim: “Em nossas tradições tribais, nossos antepassados são tão importantes para nós — como é que vocês conectam as suas famílias através das gerações?” Foi um belo momento de ensino, enquanto compartilhávamos, como em um dom de amor e o serviço, muitos membros fiéis da Igreja realizam ordenanças vitais, como batismos, a favor dos ente queridos que morreram. Nós então o levamos para a sala de selamento onde mostramos a ele o altar onde as famílias são unidas para a eternidade e o fizemos olhar nos espelhos posicionados um em frente do outro — simbolizando os elos eternos feitos entre as gerações passadas e futuras.

Esse bom homem fez muitas perguntas seguintes e deixou o templo profundamente afetado pelo o que tinha visto e sentido. Ansiosamente levou uma cópia do livreto Minha Família para que pudesse coletar nomes e histórias de seus próprios antepassados. Com grande sinceridade, ele expressou gratidão por ter estado no templo e partiu com uma nova compreensão do plano de Deus para as famílias eternas e a importância dos templos sagrados nesse plano.

Outro convidado ficou tão comovido com os sentimentos de paz que sentira enquanto estava sentado reverentemente na Sala Celestial que perguntou: “Sou católico, mas ainda assim posso voltar ao templo para orar com vossos membros porque me senti tão bem, neste lugar especial de adoração?” Nós o convidamos a trazer de volta sua família quantas vezes quisesse durante a casa aberta, mas explicamos que vir ao templo depois de ter sido dedicado, exigiria que ele fosse um membro fiel da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Uma proeminente política também experimentou um belo senso de adoração no templo. Depois que terminamos a turnê, ela literalmente compartilhou seu testemunho de se sentir mais perto de Deus enquanto estava no templo. Ela também disse que tinha uma nova compreensão da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ela descreveu como tinha vindo à casa aberta do templo com muitos mal-entendidos sobre a Igreja e nossos templos, mas saiu mudada e com um grande apreço de como os templos aproximam as pessoas a Cristo.

No começo do dia, tínhamos levado cerca de uma dúzia de repórteres e membros de mídia pelo templo. Cada um tinha vindo para cobrir a casa aberta do templo como parte de suas obrigações de trabalho e tiveram uma manhã agitada instalando câmeras e microfones e testando equipamento para um evento de mídia que se seguiria. Então, inicialmente, eles entraram no templo com um senso de dever, com leve curiosidade e talvez um pouco de ceticismo quanto ao motivo pelo qual deveriam levar tempo enquanto tinham muito mais a fazer. No entanto, enquanto progredíamos de sala em sala, a curiosidade deu lugar ao respeito e a um sentimento de profunda reverência e paz. Antes de entrar na Sala Celestial, os convidamos a reservar um tempo para considerar seus sentimentos pessoais sobre Deus e, se quisessem, meditar ou orar. Para nossa surpresa, quase todos os membros desse grupo de profissionais do mundo sentaram-se na bela Sala Celestial em reverência e paz, a maioria com as cabeças inclinadas. Um belo sentimento veio sobre todos os presentes. Sentimo-nos impressionados ao compartilhar nosso testemunho pessoal de como é maravilhoso ir ao templo e deixar de lado os cuidados e as preocupações do mundo, quando nos concentramos no Salvador e sentimos a presença de Seu Espírito.

Tais são as bênçãos do templo sagrado, que mesmo esses visitantes que não são da nossa fé puderam sentir e reconhecer o propósito dos templos:

  • Conectar as famílias juntas em laços eternos através da ordenança sagrada de selamento.

  • Permitir realizar um serviço abnegado como uma dádiva de amor para aqueles que morreram e não podem realizar este serviço por si mesmos.

  • Ajudar-nos a fazer promessas ou convênios sagrados e nos aproximar de Cristo.

  • Ajudar-nos a deixar o mundo lá fora e encontrar um lugar de paz onde possamos receber revelação pessoal.

Nos regozijamos em ter agora um segundo templo a funcionar no Sudeste da África. Convidamos todos os membros a virem e sentirem o amor de Deus enquanto realizam o serviço sagrado em Sua Santa Casa. Pondere esta linda promessa do Presidente Russell M. Nelson:

“Construir e manter templos pode não alterar a vossa vida, mas passar tempo dentro do templo certamente o fará.”1

“Prometo-lhes que o Senhor vai lhes proporcionar os milagres que Ele sabe que vocês precisam, se fizerem sacrifícios para servir e adorar em Seus templos.”2

Para aqueles que já receberam suas ordenanças, mas vivem longe demais para frequentar um templo regularmente, nós o convidamos a mostrar seu amor abnegado pelos outros, preparando nomes de seus antepassados para receber as ordenanças do templo. E convidamos todos os jovens e adultos a mostrarem seu amor por Deus tendo uma recomendação para o templo, atualizada. Este será um lembrete constante e um símbolo do seu compromisso com os santos propósitos dos templos sagrados.

É meu testemunho que todos os que vierem ao templo, seja agora, em Joanesburgo ou Kinshasa — ou nos próximos anos, em Durban, Nairóbi ou Harare — receberão os milagres que nosso amado profeta prometeu. E que esses santos templos serão uma luz e um “farol para todo o mundo”.

S. Mark Palmer foi chamado um Setenta-Autoridade Geral em abril de 2016. É casado com Jacqueline Ann Wood; eles são pais de seis filhos.

Notas

  1. Russell M. Nelson, “Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, A Liahona, nov. de 2018, 114.

  2. Russell M. Nelson, “Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, 114.