Honestidade e Autossuficiência Uma Lição do meu Bisavô

A história de honestidade de um dos meus ancestrais causou um grande impacto na vida de milhares de pessoas que o conheceram — e ainda ecoa na mente e no coração dos membros de nossa família após 128 anos. Meu bisavô, Georg Wolf, era o líder de um grupo de húngaros que emigraram para o Brasil em 1891. Ao chegar ao designado porto brasileiro, o presidente do município da cidade deu-lhe dois mil réis (a moeda local da época) e algumas catanas. Com esses recursos, esperava-se que esse pequeno grupo de pessoas desbravasse um caminho de 60km pela densa Mata Atlântica, onde encontraria o pedaço de terra concedido pelo governo para que se estabelecessem.

O dinheiro dado pelo governo não precisava ser contabilizado, pois era um subsídio. No entanto, como foi todo usado para comprar os suprimentos necessários para a jornada e o assentamento do grupo, meu bisavô decidiu voltar ao presidente do município e devolver o dinheiro não gasto. Todos na comunidade ficaram bastante surpresos, pois esse grupo estava começando uma nova vida do ponto zero em um país diferente e provavelmente o dinheiro não utilizado traria a eles um conforto muito mais imediato em suas viagens. Mas ser honesto e ter paz de espírito era mais importante para o meu bisavô.

Anos depois, esse assentamento tornou-se uma região próspera do país, com grandes bênçãos espirituais e temporais subsequentes que continuam na vida de milhares hoje — incluindo minha própria família.

Aprendi com a integridade de meu bisavô que há bênçãos espirituais e temporais especiais que só podem ser obtidas se formos honestos com os outros.

Se ser honesto com os nossos semelhantes promove a autossuficiência, ser honesto com Deus multiplicará as possibilidades de alcançar tal posição. Com efeito, somente receberemos as melhores bênçãos de Deus se trouxermos ao Seu altar nossos melhores esforços!

Quando o Senhor declara em Malaquias 3:10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro… e provai-me nisto… se eu não vos abrir as janelas do céu”, Ele está realmente a dizer para nós: “Pague um dízimo honesto de 10%, estude e trabalhe duro, tenha fé, e eu os abençoarei imensamente — tanto espiritual como temporalmente.”

Concluindo, convido todos nós a sermos totalmente honestos com os homens e — acima de tudo — com Deus. Ao fazê-lo, seremos abençoados com a capacidade de cumprir este importante objetivo do nosso Plano de Área: “Tornar-se Autossuficiente para Melhor Servir os Outros”.