História da Igreja
34. Cultivar os valores eternos da vida: Mary J. Wilson


“34. Cultivar os valores eternos da vida: Mary J. Wilson”, Ao Púlpito: 185 anos de discursos proferidos por mulheres santos dos últimos dias, 2017, pp. 149–153

“34. Mary J. Wilson”, Ao Púlpito, pp. 149–153

34

Cultivar os valores eternos da vida

Conferência geral da Sociedade de Socorro

Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah

29 de setembro de 1949

Um registro original deste discurso está disponível em churchhistorianspress.org (cortesia da Biblioteca de História da Igreja).

Mary Jacobs Wilson (1896–1990) tinha grande experiência em servir na Sociedade de Socorro quando foi designada para a junta geral em novembro de 1946.1 Ela havia sido presidente em duas Sociedades de Socorro da ala, conselheira em duas Sociedades de Socorro da estaca e presidente da Sociedade de Socorro da estaca, todas essas designações na área de Ogden, Utah.2 Ela e seu marido, David, tiveram cinco filhos.3 Ao lhe dar as boas-vindas à junta geral da Sociedade de Socorro, Maureen C. Neilson, uma companheira membro da junta descreveu o lar que a família Wilson havia constituído como possuidor de “hospitalidade acolhedora, música, riso, humor e o Espírito do Senhor”.4 Mary estudou música e drama na Weber College e serviu como vice-presidente do grêmio estudantil.5

Ela serviu na junta da Sociedade de Socorro durante os primeiros anos da presidência de Belle S. Spafford, com outras 16 mulheres (não incluindo quatro membros da presidência).6 Além de servir nos comitês de concursos de música, literatura e poesia, ela representava a Sociedade de Socorro no Conselho Legislativo de Mulheres, que estudava os problemas do estado e as questões legislativas. Em dezembro de 1946, a Sociedade de Socorro foi encarregada de desenvolver o programa de noite familiar com a ajuda dos consultores do Quórum dos Doze Apóstolos, Joseph Fielding Smith e Mark E. Petersen.7 Ela presidiu o comitê da Sociedade de Socorro que tratava da noite familiar. Quando Mary começou seu serviço, os membros da junta estavam justamente terminando os trabalhos para angariar fundos para a construção de um edifício da Sociedade de Socorro.8

Durante os anos depois da Segunda Guerra Mundial, muitos norte-americanos, inclusive os membros da Igreja das montanhas do oeste, aproveitaram as oportunidades educacionais e profissionais que estavam se expandindo. A era do pós-guerra também aumentou a ênfase na concepção da unidade básica familiar, que incluía funções diferentes para homens e mulheres. Embora muitos americanos experimentassem uma prosperidade crescente, outros — particularmente as minorias raciais e étnicas — encontravam barreiras que impediam sua melhoria econômica. Bairros e escolas foram separados e o racismo institucionalizado impediu a mobilidade crescente.9 Essas mudanças sociais e culturais após a Segunda Guerra Mundial formam o contexto em que a irmã Wilson proferiu o seguinte discurso sobre priorizar a salvação eterna em vez da riqueza.

Meus queridos irmãos e irmãs, como texto para minha mensagem hoje, usei o versículo 7 de Doutrina e Convênios 6: “Não busque riquezas, mas sabedoria, e eis que os mistérios de Deus te serão revelados e então serás enriquecido. Eis que é rico aquele que tem a vida eterna”.

A responsabilidade mais importante que repousa sobre qualquer pessoa é a de edificar uma vida proveitosa e significativa. Esse objetivo não é alcançado em um dia, uma semana ou um mês. Nas palavras de J. G. Holland:

O céu não é conquistado de uma só vez;

Mas construímos a escada pela qual subimos

Da humilde Terra aos céus arqueados,

E alcançamos o topo, degrau a degrau.10

Toda pessoa nasce com a missão dada por Deus de construir uma vida. Então, quais são os materiais que devemos usar na construção dessa vida valiosa?

O grande poeta e inspirador americano, Henry Wadsworth Longfellow, entendeu essa necessidade:

Para a estrutura que erguemos;

O tempo é material necessário;

Nosso hoje e o ontem,

São os blocos com os quais construímos.11

Nada duradouro pode ser construído sem um padrão ou um plano. Precisamos ter propósito e direção em nossa construção. Qual é o grande plano pelo qual moldamos nossa vida? Nós, como irmãs da Sociedade de Socorro, sabemos a resposta, pois é conhecer o Pai Celestial e fazer Sua vontade. Nas palavras de Tolstoi: “Deus é aquele sem o qual não podemos viver”.12

Nosso tempo, nossa energia e nossos recursos são limitados, por isso somos necessariamente confrontados com a responsabilidade de fazer escolhas. Portanto, é importante desenvolvermos um padrão de vida que contenha valores imperecíveis e que a construamos na estrutura de nossa vida pessoal.

Gostaria de sugerir algumas das qualidades eternas pelas quais devemos nos esforçar. Elas são a fé sincera e permanente, a oração, o amor e o interesse pelo próximo e a devoção sincera ao plano do Pai Celestial para a obtenção da vida eterna.

A fé é o que lhe dá visão para prosseguir e confiança no sucesso final mesmo diante do desânimo pessoal. É bom lembrar da história de Marie Curie.13 Como ela trabalhou ou se esforçou continuamente não deixando qualquer adversidade derrotá-la em seu plano, porque tinha muita fé e sabia que um dia o objetivo pelo qual trabalhava seria alcançado.

Em 1 Néfi 17, aprendemos que Néfi foi ordenado a construir um navio grande. Seus irmãos o ridicularizaram, riram dele e o chamaram de tolo, mas ele se pôs diante deles e disse: “Se Deus me tivesse ordenado que fizesse todas as coisas, poderia fazê-las. Se ele me ordenasse que dissesse a esta água: Converte-te em terra, ela se converteria; e se eu o dissesse, assim seria feito”.14

Tamanha era sua fé.

Por meio da fé, temos o poder de ser seletivos, conhecer o trigo pelo joio. Foi esse tipo de fé que possibilitou aos nossos antepassados pioneiros abrir mão de tudo que fosse de natureza material e se voltar à religião e, em seguida, construir este nosso grande império ocidental.

Ao falar de fé, gosto de me lembrar da fé que meu pai e minha mãe possuíram ao longo dos anos. Um de nossos irmãos mais novos adoeceu de repente. Meu pai não estava em casa, mas minha mãe chamou seus outros sete filhos no quarto onde ele estava doente e todos nos ajoelhamos ao redor de sua cama.15 Não me lembro das palavras de minha mãe, mas lembro do sentimento que havia ali, porque ela falou com o Pai Celestial como se Ele estivesse realmente presente conosco e nenhum de nós tinha dúvida de que a oração de minha mãe seria respondida, e foi, pois naquela mesma noite nosso irmão estava novamente de pé e brincando conosco.

Na realidade, abençoado é o lar, abençoados são os filhos que têm pais possuidores de tamanha fé, o tipo de fé que nos eleva acima das experiências desanimadoras da vida, o tipo de fé que nos capacita a nos mover para alcançar metas eternas e ver as experiências em seu cenário eterno.

Não há nenhum elemento mais importante na edificação da fé do que a oração. É o meio de nos aproximarmos de Deus, e por meio dele conhecermos Sua vontade. Porém, será que sempre fazemos orações significativas ou, para nós, elas são meramente uma questão de hábito e rotina? As orações que vão enriquecer nossa alma e nos dar uma nova visão e fé são as orações pelas quais abrimos completamente nossa alma a Deus, com fé e confiança de que ele nos dará forças para enfrentar e vencer as coisas que nos impedem de alcançar o verdadeiro crescimento espiritual, que é o destino de todos os filhos de Deus, principalmente os santos dos últimos dias que têm o direito, se viverem em retidão, à orientação do Espírito Santo.

Um élder na missão uruguaia recentemente contou sobre uma visita que fez a um casal espanhol de idosos. Em sua primeira visita, ele disse a eles que era capaz de expressar seus sentimentos mais profundos e suas ideias a Deus sempre que era sua vez de participar da oração familiar. Em sua igreja, essas pessoas só conseguiam fazer uma oração decorada, que era uma que não entendiam. Eles ficaram muito interessados em nossa conversa e em pouco tempo foram batizados como membros de nossa Igreja.

A fé e a oração, no entanto, não podem funcionar em nossa vida de forma eficaz meramente como princípios abstratos. Em Tiago, lemos que a fé sem obras é morta.16 Devemos, portanto, fazer refletir nossa fé em nosso serviço e amor pelo próximo. O próprio Salvador disse: “Aquele que serve seus semelhantes serve ao Pai Celestial”.17 Uma das maiores declarações da Bíblia a respeito do Salvador é que Ele andou fazendo o bem.18

Quando o serviço é mencionado, estamos propensos a pensar em uma oportunidade de servir de alguma forma grande em lugares remotos. Nossa tendência é esquecer os “campos de diamantes” espalhados em nosso próprio quintal, na mesma comunidade ou no mesmo quarteirão — ou, talvez, em nossa própria família há aqueles que estão desanimados e empobrecidos por falta de palavras de amor e palavras de esperança.19 Há aqueles que estão espiritualmente doentes, bem como aqueles que estão mental e fisicamente doentes. Em geral, nossas oportunidades de serviço estão dentro desses campos ao redor de nosso próprio lar.

Duas professoras visitantes em uma de suas visitas encontraram uma irmã dilacerada pela dor. Ela tinha passado por grande tristeza e havia perdido a fé em si mesma e a fé em Deus. Essa irmã aflita tinha passado por muita coisa e essas professoras visitantes tinham um interesse recente por essa infeliz irmã. Elas a visitavam com frequência. Elas sabiam que precisavam de alguma forma criar um interesse de viver dentro do coração daquela irmã. Elas também precisavam reavivar dentro dela o amor a Deus e a fé em si mesma. Isso foi realizado, e esse é apenas um exemplo do verdadeiro amor e serviço que advém de nosso trabalho como professoras visitantes. Há milhares de casos desse tipo em que pessoas foram ajudadas dentro de nossa própria organização da Sociedade de Socorro.

Devemos nos lembrar de que ninguém nunca acha que a vida vale a pena ser vivida. Temos que fazer com que ela valha a pena ser vivida.

O verdadeiro significado do amor encontramos em 1 Néfi 11:21–23. O anjo estava falando com Néfi e ele disse:

“Eis o Cordeiro de Deus, sim, o Filho do Pai Eterno! Sabes tu o significado da árvore que teu pai viu? E respondi-lhe, dizendo: Sim, é o amor de Deus, que se derrama no coração dos filhos dos homens; é, portanto, a mais desejável de todas as coisas. E falou-me, dizendo: Sim, e a maior alegria para a alma”.

Os santos dos últimos dias têm um conceito maravilhoso do significado e da necessidade de crescimento por meio da aquisição de conhecimento. Nos versículos 18 e 19 da seção 130 de Doutrina e Convênios, lemos: “Qualquer princípio de inteligência que alcançarmos nesta vida surgirá conosco na ressurreição”.

Como podemos, então, cultivar o conhecimento e a inteligência em nossa jornada para a vida eterna? Em primeiro lugar, devemos despertar dentro de nós a necessidade de crescimento e, então, encontraremos os meios e as oportunidades de desenvolvimento.

Quando Michael Pupin, o grande inventor, estava deixando sua casa na Hungria para ir para a América, sua mãe, que era cega porque não sabia ler nem escrever, disse-lhe: “Meu filho, se você deseja sair pelo mundo, você deve se equipar com outro par de olhos, os olhos da leitura e da escrita. Há muito conhecimento e aprendizado maravilhoso no mundo que você não vai conseguir a menos que estude”. Em seguida, concluiu dizendo: “O conhecimento é a escada de ouro pela qual subimos ao céu”.20

Não adquirimos conhecimento apenas por meio do estudo de bons livros, mas, por meio da oração, também podemos encontrar meios de desenvolvimento. Não vamos desperdiçar tempo!

Benjamin Franklin disse: “Tu amas a vida? Então, não desperdice tempo, pois é disso que a vida é feita”.21

Muitas vezes ouvimos essa expressão: “Se eu tivesse tempo para fazer isso ou aquilo”, mas ignoramos o que pode ser realizado durante um breve período de tempo. O falecido Charles W. Eliot, de Harvard, compilou os Clássicos de Harvard em resposta à sua afirmação de que qualquer pessoa poderia se tornar bem-educada passando 15 minutos por dia em estudo inteligente.22

Estejam sempre atentos às oportunidades. Estudem. Procurem bons amigos. Insistam em preencher sua vida com riquezas eternas. Vocês têm um grande legado. Vocês vivem em um solo escolhido acima de todos os outros.23 Vocês aceitaram o evangelho de Jesus Cristo como um padrão de vida. Suas oportunidades são ilimitadas, mas apenas vocês podem transformar sua vida pessoal em gloriosas mansões eternas.

Que Deus nos abençoe para que alcancemos a visão necessária para ver o melhor da vida e nos dê forças para viver de acordo com um padrão eterno. É minha humilde oração, em nome de Jesus. Amém.

  1. Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 26, 1946–1947, 13 de novembro de 1946, pp. 137–138, Biblioteca de História da Igreja.

  2. Maurine C. Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board” [Mary Jacobs Wilson é chamada para a junta geral], Relief Society Magazine 34, nº 1, janeiro de 1947, p. 23.

  3. Mary e David se casaram em 31 de maio de 1916 (“Death: Mary J. Wilson” [Morte: Mary J. Wilson], Deseret News, 31 de maio de 1990).

  4. Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board”, p. 24.

  5. Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board”, p. 23.

  6. Relief Society Magazine 34, nº 1, janeiro de 1947, cabeçalho.

  7. Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 26, 1946–1947, 11 de dezembro de 1946, p. 155, e lista dos comitês permanentes da junta geral, pp. 169, 403–404; vol. 27, 1948–1949, 5 de outubro e 9 de novembro de 1949, pp. 340, 365, e lista dos comitês permanentes, pp. 211–212, 401–402. As atas de 1948–1949 também contêm um folheto do início da hora familiar, ver página 30a. A hora familiar foi renomeada como noite familiar por volta de 1965 (Matthew O. Richardson, “Family Home Evening” [Noite familiar], em Encyclopedia of Latter-day Saint History [Enciclopédia da História dos Santos dos Últimos Dias], ed. por Arnold K. Garr, Donald Q. Cannon e Richard O. Cowan, Salt Lake City: Deseret Book, 2000, pp. 360–361).

  8. Relief Society General Board Minutes [Atas da junta geral da Sociedade de Socorro], 5 de janeiro de 1949, p. 224.

  9. Elaine Tyler May, Homeward Bound: American Families in the Cold War Era [A Caminho de Casa: As Famílias Americanas na Época da Guerra Fria], New York: Basic Books, 1988, pp. xviii–xx; Robert J. Norrell, The House I Live In: Race in the American Century [A Casa em Que Vivo: A Raça no Século Americano], New York: Oxford University Press, 2005, pp. 162–186.

  10. A primeira linha do original diz: “O céu não é alcançado de uma só vez” (Josiah G. Holland, “Step by Step” [Passo a passo], em Hymns for All Christians [Hinos para Todos os Cristãos], comp. por Charles F. Deems e Phoebe Cary, New York: Hurd and Houghton, 1869, p. 195).

  11. Henry Wadsworth Longfellow, “Builders” [Construtores], em The Seaside and the Fireside [O Litoral e a Lareira], Boston: Ticknor, Reed, and Fields, 1850, p. 56.

  12. Outra tradução do início do século 20 apresenta a linha assim: “Ele é aquele sem o qual uma pessoa não pode viver” (Leo Tolstoy, My Confession: Critique of Dogmatic Theology [Minha Confissão: Crítica da Teologia Dogmática], traduzido por Leo Wiener, Boston: Dana Estes, 1904, p. 69).

  13. Marie Curie fez avanços teóricos cruciais em seus estudos sobre a radioatividade, um termo que ela inventou. Seu trabalho resultou no isolamento de dois novos elementos, o polônio e o rádio. Ela compartilhou o prêmio Nobel de física de 1903 com Henri Becquerel e Pierre Curie, seu marido. O Comitê do Nobel lhe atribuiu também um prêmio de química em 1911 (Marilyn Bailey Ogilvie, Marie Curie: A Biography [Marie Curie: Uma Biografia], Westport, CT: Greenwood Press, 2004, pp. ix–xiii).

  14. 1 Néfi 17:50.

  15. Os pais da irmã Wilson eram Emma Rigby e Henry Charitan Jacobs (Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board” [Mary Jacobs Wilson é chamada para a junta geral], p. 23).

  16. Tiago 2:26.

  17. Ver Mosias 2:17 e Mateus 25:40.

  18. Ver Atos 10:38.

  19. “Acres of diamonds” [Campos de Diamantes], em português, refere-se a um famoso discurso que Russell H. Conwell deu a inúmeros homens empreendedores que venderam suas casas e terras em busca de riquezas em outros lugares só para aprenderem que as terras que venderam valiam milhões por causa do petróleo, ou do ouro, ou dos diamantes que não conseguiram reconhecer em seu próprio quintal. Esse discurso, um dos mais populares da história americana, foi um trabalho essencial para a prosperidade da tradição do evangelho. Conwell o repetiu milhares de vezes ao longo de sua vida (Agnes Rush Burr, Russell H. Conwell and His Work: One Man’s Interpretation of Life [Russell H. Conwell e Seu Trabalho: A Interpretação de Vida de um Homem], Philadelphia: John C. Winston, 1917, p. 313).

  20. Michael Pupin, “From Immigrant to Inventor” [De imigrante a inventor], Scribner’s Magazine 72, nº 3, setembro de 1922, p. 264. A citação original diz: “Meu filho, se você deseja sair pelo mundo sobre o qual você ouviu muito nas reuniões do bairro, você deve se equipar com outro par de olhos, os olhos da leitura e da escrita. Há muito conhecimento e aprendizado maravilhoso no mundo que você não vai conseguir a menos que possa ler e escrever”.

  21. Benjamin Franklin reformulou palavras comuns e, em seguida, publicou-as em Poor Richard’s Almanack [Almanaque do Pobre Ricardo]. Esse ditado é de Richard Saunders, Poor Richard, 1746: An Almanack for the Year of Christ 1746 [Pobre Ricardo, 1746: Um Almanaque do Ano 1746 de Cristo, junho de 1746 (J. A. Leo Lemay, The Life of Benjamin Franklin, Volume 2: Printer and Publisher, 1730–1747, Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2006, p. 194).

  22. Charles William Eliot começou a publicar uma coleção de 50 volumes de literatura mundial, os Clássicos de Harvard, em 1909, no final de seu mandato como reitor de Harvard. Eliot acreditava que qualquer pessoa que pudesse ler esses clássicos por 15 minutos por dia teria um substituto adequado para a educação formal (John T. Bethell, Harvard Observed: An Illustrated History of the University in the Twentieth Century [Harvard Observada: Uma História Ilustrada da Universidade no Século 20], Cambridge, MA: Harvard University Press, 1998, p. 41).

  23. Ver 1 Néfi 2:20 e 2 Néfi 1:5.