Mosias 18–24

Para começar, peça aos alunos que imaginem que uma amiga decidiu ser batizada e confirmada. Pergunte-lhes o que ela poderia fazer para preparar-se espiritualmente.

• O que vocês aconselhariam?

Peça-lhes que façam a leitura silenciosa de Mosias 18:1–7 à procura de indicações de que aquelas pessoas estavam preparadas para o batismo.

• O que vocês encontraram?

Peça a alguém que leia Doutrina e Convênios 20:37. Antes da leitura, peça ao demais alunos que escutem com atenção e descubram outras características e ações que confirmam que a pessoa está pronta para fazer e guardar o convênio batismal.

• Como as atitudes de que falamos ajudam-nos a guardar todos os convênios do evangelho?

Ler Mosias 18:8–10. Antes de ler, peça aos alunos que acompanhem a leitura e procurem identificar os elementos do convênio batismal.

• Que parte do convênio batismal é delineada nesses versículos?

• O que o Senhor nos promete se guardarmos o convênio batismal?

Peça aos alunos que leiam Mosias 18:11–16 em duplas. Peça-lhes que marquem as coisas que as pessoas do povo de Alma desejavam antes de serem batizadas. Peça-lhes também que descubram o que elas sentiram depois de ser batizadas e que bênçãos receberam.

• O que Alma desejou ao preparar-se para fazer a obra do Senhor? (Ver Mosias 18:12.)

• Por que precisamos do Espírito para servir com “santidade de coração”?

• Depois de terem sido batizados, Alma e seu povo ficaram “cheios do Espírito” (Mosias 18:14) e “encheram-se da graça de Deus” (Mosias 18:16). Por que é importante que todos os membros da Igreja recebam essas bênçãos? Em que ocasiões vocês receberam essas bênçãos?

Dê testemunho das promessas e bênçãos que recebemos quando honramos nosso convênio batismal e seguimos a orientação do Espírito Santo.

Escreva no quadro: Andaram retamente diante de Deus.

• Em sua opinião, o que isso significa?

Peça aos alunos que leiam Mosias 18:17–30, em duplas ou individualmente, à procura dos conselhos de Alma que levaram o povo a andar retamente diante de Deus. Sugira que anotem os princípios que encontrarem. Dê-lhes tempo suficiente para isso e, depois, peça-lhes que digam o que encontraram. Enquanto os alunos falam de suas respostas, peça-lhes que citem algumas bênçãos que recebemos por obediência a conselhos específicos (eles podem citar bênçãos e conselhos encontrados nessa passagem de escritura ou tirados de experiência própria).

Incentive-os a seguirem o conselho de Alma e a andarem retamente todos os dias, por meio da obediência a Deus e do serviço ao próximo.

No manual do aluno há um quadro comparativo da história do povo de Lími e do povo de Alma (ver as páginas 166–167). Sugere-se que você peça aos alunos que consultem esse quadro ao debaterem Mosias 19–24.

Peça aos alunos que examinem o mapa intitulado “Deslocamentos Importantes dos Nefitas no Livro de Mosias”, na página 152 do manual do aluno. Localizem nesse mapa as cidades e os grupos de pessoas citados em Mosias 19–24. Certifique-se de que os alunos compreendam que Lími e seus súditos moravam na terra de Leí-Néfi e que Alma e os que o seguiram moravam na terra de Helã.

Explique-lhes que tratarão da história de como o Senhor livrou o povo de Lími e o povo de Alma da servidão aos lamanitas. Peça aos alunos que abram Mosias 21:5 e peça que um deles leia. Saliente a declaração de Mórmon de que “não havia meio de se livrarem das mãos dos lamanitas”.

Escreva no quadro: Mosias 21:13–19; 24:9–16. Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa desses versículos à procura de coisas específicas que os dois grupos fizeram para que Deus tivesse misericórdia deles e os libertasse. Oriente-os para que, com base nessas coisas, façam uma lista de princípios para guiá-los quando enfrentarem situações difíceis. Peça-lhes que anotem os princípios que encontrarem. [Observação: De acordo com a definição do Presidente Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos, um princípio é “uma verdade permanente, uma lei, uma regra que podemos adotar para orientar nossas decisões” [Conference Report, abril de 1996, p. 22; ver também A Liahona, julho de 1996, p. 18 (tradução atualizada)]. Você pode usar essa definição para ajudar os alunos a compreenderem que tipo de princípio quer que incluam na lista.

A tabela abaixo ilustra uma forma de conduzir a atividade. Você poderia copiá-la no quadro e sugerir que os alunos usem-na como modelo para criar sua própria tabela. Anote a primeira coisa que os nefitas fizeram e o princípio correspondente (Mosias 21:13–14) para mostrar aos alunos como preencher a tabela. Depois, incentive-os a encontrar o maior número possível de coisas feitas pelos nefitas e a anotar o princípio correspondente a cada uma.

Depois de lhes dar tempo suficiente para estudar e ponderar, peça aos alunos que falem das ações e dos princípios que anotaram. Dê-lhes a oportunidade de falar de ocasiões em que tenham sido abençoados pelo Senhor por aplicarem esses princípios. Encerre com seu testemunho de que não podemos livrar a nós mesmos do cativeiro espiritual e de que para isso precisamos da infinita misericórdia e do amor redentor do Senhor.

Lembre aos alunos que, tanto o povo de Alma como o de Lími, antes haviam sido súditos do rei Noé. Peça aos alunos que leiam a advertência de Abinádi em Mosias 11:23–25. O povo não atendeu a essa admoestação, portanto Abinádi voltou a admoestá-lo. Peça aos alunos que leiam as palavras desse profeta em Mosias 12:1, 5. Depois disso, as pessoas que seguiram Alma saíram daquela terra, mas ainda sim sofreram as consequências de terem-se recusado a arrepender-se anteriormente.

Leiam Mosias 23:21–24 e 24:10–16 em conjunto ou peça aos alunos que leiam essas passagens em silêncio. Depois de terminarem a leitura, peça-lhes que respondam em voz alta às seguintes perguntas. Peça que utilizem expressões das escrituras que leram e que também acrescentem suas próprias ideias.

• Quais são alguns dos fardos que as pessoas carregam hoje? Em sua opinião, por que fica mais fácil carregar nossos fardos quando nos sujeitamos de bom grado à vontade do Senhor?

• De que forma o Senhor “[visita Seu] povo nas suas aflições”? (Mosias 24:14.)

Peça aos alunos que pensem em ocasiões em que o Senhor os visitou em suas aflições. Se for apropriado, pergunte se alguém gostaria de compartilhar uma experiência assim.

Leia a seguinte declaração do Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos:

“Pode haver e haverá inúmeras dificuldades na vida. Contudo, a alma que vem a Cristo, que conhece Sua voz e tenta fazer o que Ele fez, encontra forças Nele, como diz o hino. [“Sim, Eu Te Seguirei”, Hinos, nº 134.] (…)

Irmãos e irmãs, quaisquer que sejam seus sofrimentos, por favor, não desistam, não se entreguem ao medo. (…)

Se você está só, por favor, saiba que é possível encontrar consolo. Se está desanimado, tenha esperança. Se você é pobre em espírito, saiba que pode se fortalecer. Se tiver a sensação de que sua vida está arruinada, saiba que ela tem conserto” (Conference Report, abril de 2006, pp. 71–72; ou A Liahona, maio de 2006, pp. 70–71).

• Como podemos ter paciência em meio às dificuldades?

• Em que ocasiões vocês perceberam que estavam recebendo forças da mão de Deus?

Incentive os alunos a confiarem que o Pai Celestial e Jesus Cristo são capazes de fortalecer-nos, consolar-nos e curar-nos.