Mosias 25–29

Diga aos alunos que muitos dos filhos das pessoas que ouviram o sermão do rei Benjamim rejeitaram as coisas em que seus pais acreditavam. Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa de Mosias 5:1–5, e Mosias 26:1–4 e comparem o que as pessoas do tempo do rei Benjamim sentiam àquilo que muitas pessoas da nova geração sentiam. (Essa nova geração vivia sob o governo de Mosias, filho do rei Benjamim.)

• De acordo com Mosias 26:3, por que muitos da nova geração endureceram o coração?

• De que forma vocês poderiam ajudar a próxima geração a desenvolver um testemunho do evangelho como vocês desenvolveram?

Esta sugestão didática centraliza-se nos conselhos disciplinares da Igreja, e esse assunto pode gerar perguntas difíceis. Tenha o cuidado de limitar o debate e a exposição ao conteúdo aprovado deste manual e do manual do aluno. Além disso, você pode consultar o verbete “Conselhos Disciplinares da Igreja” na página 44 de Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho. Caso os alunos façam perguntas cuja resposta exigiria que você fosse além desses materiais aprovados, seja amável e explique-lhes que esse é um assunto delicado e sagrado e que não devemos aprofundar-nos mais nele em sala de aula. Sugira que eles conversem com o líder do sacerdócio.

Anote o seguinte no quadro:

Peça aos alunos que passem os olhos pelo capítulo 26 de Mosias à procura das palavras anotadas no quadro. Pergunte-lhes do que acham que esse capítulo trata. Enquanto eles manifestam suas ideias, certifique-se de que compreendam que Alma tinha autoridade na Igreja e que Mosias, que era o rei, tinha autoridade para governar. O rei Mosias explicou-lhe que cuidaria dos crimes civis, mas que Alma era o responsável por tratar das transgressões graves dos membros da Igreja.

Escreva no quadro: Ações Disciplinares da Igreja.

• O que a palavra disciplina significa?

Cite a seguinte declaração do Élder Theodore M. Burton (1907–1989), que era membro do Quórum dos Setenta:

“Fico triste quando chega ao meu conhecimento a forma como alguns membros de nossa Igreja (e às vezes até alguns líderes locais) tratam as pessoas que passaram por um conselho disciplinar por alguma transgressão. Percebo que temos a tendência a considerar a palavra disciplina com a palavra punição, mas há uma diferença entre essas palavras. (…) A palavra disciplina e a palavra discípulo vêm da mesma raiz. O discípulo é aquele que estuda, que é ensinado. Em nosso contato com os transgressores, temos de lembrar-nos que eles precisam desesperadamente que os ensinemos” (Conference Report, outubro de 1985, p. 81–82; ou Ensign, novembro de 1985, p. 65).

• De acordo com o Élder Burton, qual é o objetivo das ações disciplinares da Igreja?

Peça a um aluno que leia Mosias 26:6, 9–13.

• Por que o “espírito de Alma perturbou-se”?

• O que Alma fez para descobrir como julgar o povo?

Peça a um aluno que leia Mosias 26:28–32.

• O que o Senhor diz sobre a questão da confissão e do perdão no versículo 29?

• O que esses versículos nos ensinam quanto ao que o Senhor pretende com as ações disciplinares da Igreja?

• Que bênçãos são concedidas a quem se arrepende totalmente?

• De que forma as ações disciplinares da Igreja podem ser consideradas gestos de amor?

Saliente que no versículo 32, o Senhor explica que quem não se arrepende não deve ser contado com os membros da Igreja. No entanto, isso não significa que os líderes e membros da Igreja devam deixar de servir e amar essas pessoas.

Para ajudá-los a compreender melhor as ações disciplinares da Igreja, sugere-se que você peça-lhes que leiam a declaração do Élder Theodore M. Burton, na página 173 do manual do aluno.

Preste testemunho de que o Salvador está pronto a perdoar-nos se nos arrependermos e de que precisamos ser dignos para desfrutar as bênçãos reservadas aos membros da Igreja.

Esta sugestão didática demonstra como nossa fé em Jesus Cristo faz com que o poder de cura da Expiação atue em nossa vida. Ela gira em torno da mudança que transcorreu no coração de Alma, o filho, e dos filhos de Mosias. Ela não aborda todos os acontecimentos que os levaram à conversão. Se algum aluno desconhecer partes dessa história, você pode pedir a outro aluno que a resuma em poucas palavras.

No quadro, faça o desenho de um coração. Escreva a palavra mudança no meio do coração. Pergunte aos alunos o que significa passar por uma mudança no coração.

Peça-lhes que leiam Mosias 27:8–10, 32–37. Peça-lhes que comparem o comportamento de Alma, o filho, e dos quatro filhos de Mosias antes e depois de passarem por essa mudança no coração.

• Em que esses cinco homens mudaram?

• Nos versículos 32–37, que indicações encontramos de que essa mudança foi sincera e duradoura?

Leia Mosias 27:24–29 com os alunos.

• Nesses versículos, que palavras descrevem o processo de “nascer de novo”?

• De que forma viver em obediência ao evangelho transforma nossa natureza?

• O que diz Alma para dar a entender que o arrependimento não é fácil?

Ajude os alunos a compreenderem que, apesar da mudança de Alma e dos filhos de Mosias aparentemente ter sido súbita, para a maioria de nós o processo de arrependimento não acontece de repente.

Peça a um aluno que leia Alma 5:46.

• De acordo com Alma, o que mais aconteceu em sua conversão?

Leia com os alunos a explicação do Presidente Ezra Taft Benson, na página 166 do manual do aluno.

• O que o Presidente Benson disse quanto ao processo de conversão?

Ajude os alunos a perceber que a mudança que ocorre quando a pessoa nasce de novo é resultado direto da ação da Expiação de Jesus Cristo. Peça aos alunos que expressem suas ideias quanto a mudança no coração.

Peça aos alunos que pensem em uma ocasião em que tiveram vontade de contar uma boa notícia ou uma experiência maravilhosa, ou de mostrar a alguém algo belo que viram.

• Por que gostamos de passar boas coisas a outras pessoas?

Copie no quadro a tabela abaixo. Peça aos alunos que copiem a tabela em um papel e a preencham individualmente ou em duplas.

• Quais são as semelhanças entre essas três histórias?

Anote D&C 88:81 no quadro, abaixo da tabela. Peça a um aluno que leia esse versículo.

• Em Mosias 28:3–4, lemos os motivos que levaram os filhos de Mosias a pregar o evangelho. Como esses motivos ajudam-nos a guardar o mandamento dado em Doutrina e Convênios 88:81?

• Por que é importante que esses sejam os motivos pelos quais servimos?

Incentive os alunos a pensarem em formas de transmitirem o evangelho.

Divida a turma em três grupos. Todos os grupos estudarão Mosias 29:1–36, mas cada um deve procurar por algo diferente. Peça ao primeiro grupo que procure informações relativas aos reis justos; ao segundo, que procure informações quanto aos reis iníquos e ao terceiro que procure informações sobre os juízes. Depois que todos tiverem tempo suficiente para terminar, peça que um representante de cada grupo diga ao restante da turma o que o grupo descobriu. Escreva resumidamente no quadro as informações fornecidas pelos grupos, como mostrado abaixo:

Recapitule esta atividade fazendo as seguintes perguntas:

• O que podemos esperar do governo de um rei justo?

• O que acontece ao povo quando o governante é um rei iníquo?

• Que regras relativas ao governo dos juízes ajudavam a assegurar os direitos do povo?

Peça que alguém leia Mosias 29:27.

• Em que circunstâncias o governo pela voz do povo é ruim?

• De acordo com esse versículo, quando o governo chega a esse estado quais são as consequências?

Diga aos alunos que no tipo de governo descrito em Mosias 29, a responsabilidade pela escolha de boas leis e bons governantes cabe aos cidadãos do país (ver D&C 98:10). Peça aos alunos que leiam a declaração do Élder Neal A. Maxwell e do Presidente Boyd K. Packer, na página 176 do manual do aluno. As palavras do Élder Maxwell também se encontram no DVD que acompanha o curso A.

Conclua a lição lendo Provérbios 29:2.

Preste testemunho dessa verdade e considere a possibilidade de comentar fatos que exemplifiquem essa verdade. Incentive os alunos a participarem de forma construtiva do processo político, de acordo com o permitido pelas leis da nação e da comunidade onde moram.